Eu, posso fingir não mais lembrar,
que otempo não passou pro sentimento.
Também posso fingir não enxergar,
o céu e o vento, pétalas na flor azul do firmamento.
Teus traços desviando meu trilho sem destino,
meu passo obedecendo ao seu pedido e me traindo.
Embriagado com teu cheiro, já não sou mais um menino,
Carente, transparente, inconsequente e cristalino.
Viver,
Sem saber o que será e ser...
Paciente.
Esquecer,
Pra poder lembrar e acontecer...
Inconsequente.
Em meu mundo não habita mais o ar,
Pois em sua presença eu não preciso respirar.
Num paraiso de caricias, sentir é fazer sentido,
Se é por amor e não há dor, não há fruto proibido.
Preso a sua boca e na mira dos teus olhos sou refém,
No mundo estranho e bizarro da quiméra, não me acho não me tem.
Ludibriado em teu carinho, eu peço agua e bebo vinho,
Riscando o mapa do teu rosto eu vejo o fim do meu caminho.
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