Eu ando pelas ruas,
tentando me encontrar.
Te encontrar de qualquer jeito,
ou apenas procurar.
Encaminhado e caminhando,
sobre um trilho que é só meu.
Eu risco a trilha, eu vou andando,
eu sigo a luz que apaga o breu.
Vestindo o mundo eu faço história,
ao despir pudor em seu olhar.
Abro a cortina da memória,
Pra então sua face apresentar...
Eu hoje acordei achando tudo diferente,
encontrando o já perdido, esquecido pela mente.
É certo não sei tudo e quase não tenho certeza,
o amor não é verdade é um don da natureza.
A curtos passos vou passando,
valssando um leve harmonizar.
Um don negro o escuro clareando,
movendo um mundo pra encontrar.
Encontrar um mapa pro destino,
um caminho fácil até você.
Turvo, alto e baixo ou cristalino,
facilmente, dificil de esquecer.
A aura em minha alma esta escrevendo,
um final feliz pra essa história.
Um manto de vida estão tecendo,
Pra que esconda a face,
no palco da memória...
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