Eh, como outrora era outra a que eu não tinha!

Como amei quando amei! Ah,, como eu via,


Como e com olhos de quem nunca lia

Tinha o trono onde ter uma rainha.

 

Sob os pés seus a vida espezinha.

Reclinando-te tão bem? A atrde esfria...

Ò mar sem cais nem lado na maresia,

Que tens comigo, cuja alma é minha?
 

Sob uma umbela de chá embaixo estamos

E é súbita a lembrança

Da velha paisagem e do espalmar dos ramos

Fecharam-me os olhos para toda a história!

Como sapos saltamos e erramos

Marcos Cunha
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