Aos amores
 
Amores que vem,
Amores que vão,
Amores que estendem a mão,
Mas também te tiram o chão,
Até que ponto, verdadeiros amores são?
Aqueles que pedem,
Não os que dão,
Enganos e danos,
Cheio de planos,
Encontros, ano a ano,
Em novos amores.
Sem conhecer,
Sem perceber,
Ficam, sem receber,
Fracos, ficam opacos
Sem merecer,
Sentem desaparecer,
Mas, se não aprender,
Começa a se esconder,
A fugir e a se recolher,
Continuando, mendigando,
Um ente presente, mas também ausente,
Que antes tinha paixão,,
Agora como parceira,
Deixa de ser faceira,
Pra ser trincheira das mazelas e fica,
Cheia de seqüelas!
 
 
 
 
 


Tania Malheiros
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