O poeta e o sangue que derrama sobre os espinhos

 
Ao passar no meio de um massacre o poeta parece gostar.
Imediatamente pega uma caneta e sobre o dilúvio de tanto sangue começa a descreve-la.
Vermelha!Vermelha!Vermelha... De tanto ser vermelha chega se florescente que maravilha!Eu agora neste momento a aprecio com jamais apreciei algo em toda a minha vida.Ele então ali paralisado começa a declamar.
                        Rosa minha!Minha linda rosa.
                         Pra te dedico minha coragem.
                          O meu prazer de esta aqui
                     Salvarei você então e a levarei para a minha casa.
                     Onde cuidarei de te ate que secas e venhas a óbito!
E corpos e mais corpos caiam aos arredores do poeta!Mas para ela nada importava naquele momento, só aquela rosa que o segava a cada instante.
Porem a rosa se aproximou suavemente do poeta ele percebeu que sobre ela havia um cartão escrito: Meu amor de sua flor mais linda que tu amas tanto!
                        Uma rosa branca para combinar com a tua habilidade de pensar!
Desesperado olhou em torno de si e percebeu que mulher ao tentar atravessar o massacre foi morta com seis facadas nasa costas.

Morganna sousa
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