Sou tudo no silêncio do meu breu
Com olhos abertos ou não.
Vejo tudo, vejo nada
Sou sombra imaculada, desapego.
Traço itinerários alcançados, desejados...
Sou tudo no silêncio do meu breu
Amordaçada pelo tempo
Grito alto, voo além...
Sem garantias de um pouso tranquilo.
Vitórias vividas, trabalho dobrado
Não espero regalias,
Estou de alma lavada.
Leise Plath
© Todos os direitos reservados
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