A Última Esperança


Quando eu partir só deixarei o pó,
Das minhas cinzas que ficarão neste mundo,
O tempo não volta mais em minha vida,
Para desfazer as marcas em um coração,
Que padeceu na estrada sem as tuas mãos.
 
Hoje o meu céu é tão cinza,
Porque há tempos deixei de te amar,
Eu vago sozinho meu coração,
Derramo meu sangue por este chão.
 
Que só é sagrado pelas mãos de Deus,
Pois o homem não sabe como realmente amar,
Eu abandonei minha vida a tanto esperar,
A mulher eterna dos sonhos meus.
 
Eu durmo a noite sem ter lençol,
Eu caminho de dia sem enxergar a luz,
O meu último desejo é encontrar a Deus,
O ser eterno que a mim conduz.

Rodrigo Cézar Limeira
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