Ó velho homem
Há Velha mulher
Amem
Vamos sempre te querer
Idoso glorioso
 
Ó! quão gloriosos foram os teus caminhos
Pois em nós realizastes os teus sonhos
Protegendo-me sempre como seu maior tesouro
Com punho forte e duro
Ó idoso glorioso
Me ergueste do charco, para o centro do mundo
Pagando o preço, com seu sofrimento e abnegação
 
Elogiar-te é tarefa difícil
Pois a procura de palavras certas é inútil
Nada descreve o sua força lendária
Como tu quem me amaria?
 
 
Nas rugas do seu rosto
Escondes a maciez do meu
No vazio do seu curriculum
Esconde-se as gloriosas páginas do meu
Ó amor abnegado
Idoso, amado
Sua idade é selo de vitória 
 
Que todos se lembrem
De te retribuírem
Como afinal mereces
Há Quando fingias estar repleta
Para que o bocado que tinhas me acabasse a fome
Quando davas a cara ao sofrimento
Para que minha face fosse aclamada como linda
Serás para sempre minha maior lenda
Idoso Glorioso, Mamã, Papá
Nunca sereis esquecidos, Jamais
Como vós ninguém pode mais
 
Que todos os vossos filhos
Se lembre de retribuir carinhos
Pois ai daquele que de vós se esquecer
Deus, louco lhe fará parecer
 
 

 

2008
Poesia feita enquanto refletia sobre os cuidados dos pais ao criarem seus filhos. e a abnegação incontestável que têm pelos filhos durante toda a vida.

Luanda,

Faria de Cameria
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