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Essa minha poesias

Que é mais uma indagação

É o resultado de um sonho

De profunda consternação

Em que fui levado ao passado

Depois no futuro jogado

Pra minha decepção

 

Na verdade foi uma amostra

Do que a terra vai se tornar

Vi nosso passado tão belo

Com paz e amor a reinar

Mas conforme o tempo foi passando

O planeta terra foi se tornando

Algo difícil de acreditar

 

Primeiro a nossa ganância

Em busca do tal poder

Esgotaram nossas reservas minerais

Deixando a terra a mercer

De se tornar semelhante a lua

Completamente desolada e nua

Igual a superfície do mar

Nossas matas viraram ouro

 

Com suas plantas e animais

Deixando o homem com sua ganância

Perder os seus ideais

Destruindo toda a beleza

Existente na nossa natureza

Nossos recursos florestais

As guerras pelo poder

 

Tornaram-se obrigatórias

Nação devastando nação

Como uma metralhadora giratória

Deixando o planeta sem nome

Mergulhado em morte, miséria e fome

Pra ninguém, nenhuma gloria.

Pra todos os cantos uma selva de pedras

 

Pra guardar a civilização

Rios, lagos e mananciais secando

Ponto a vida em extinção

Tudo sendo consumido

E o ser humano sendo vencido

Pela tal poluição

 

Em pouco tempo a água doce

Tinha sido dizimada

O pouco que ainda restava

Completamente poluída

Assim era de norte a sul

No nosso lindo planeta azul

Uma terra destruída

 

Então acordei assustado

No meu louco sonho pensando

Já que vi o planeta terra

Num deserto se escaldando

E aquela revelação

Machucou tanto meu coração

Numa ferida queimando

 

Assim concluí que em 2050

Nada na terra vai restar

A menos que o ser humano

Comece a se preocupar

Em fazer do planeta azul

De leste a oeste, norte e sul

O nosso verdadeiro lar.


Poesia: Luiz Pereira
Foto: Imagem de dominio publico:
Site: http://www.queimadas.gov.br
 

Esse poema descrito em Verso e Prosa é uma maneira que encontrei pra fazer um alerta ao ser humano, pois se não cuidarmos com consciência do planeta terra, muito antes de 2050 ja teremos acabado com toda a vida aqui existente.

Brasília - DF 29/07/2008

LUIZ PEREIRA DA COSTA
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