Digladiador Imaginário

 
Pensamentos revelantes,
Das palavras as cenas
Sei apenas do (des) conforto
Causado, por pensar, imaginando e querendo
Que tudo isso, seja alguma coisa que me preencha
Mas não!
Esmaga-me,
Até sumir!
Sem mais, nem muitos...
 
Acolhido nesta forma de ver as coisas
(Des) conheço os motivos pelas quais as faça (?)
Nos momentos,
Repito gestos e, dos mesmos, sopros
Repetidos versos singulares
 
Das minhas horas
Sobram os segundos sentidos
E pensados, re-pensados e questionados
Sempre questionados (até de mais)
Absorvidos,
Em um feitio feito das coisas que me devoram
 
Ao sair, saio saindo,
Sendo seu, sou todinho, com prazer, teu!
Estando aqui, a duvidar de tudo que todos me dizem,
Quero desaparecer novamente!
 
Agüentaria as suas ’ verdades’?
Ou surpreender-me-ia comigo mesmo?
 
De toda essa minha falta de palavras...
Essas questões diárias, dúvidas inquietas...
Sobre tudo, sobre todos!
Sobre mim, furam-me entre os ossos
Entre os ombros, a dor de não saber
No soco, a vontade de matar
Na alma, a vontade de voar
Por dentro, quero grudar o que parece me salvar;
Por fora, pareço estar matando tudo e todos que me vem falar.
 
CA-K:
07/02/2008

Eu só queria ficar um minuto quieto...

(...)

CarbonKid87
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