Criam-se muralhas Intransponíveis
Na fuga do adverso
E para a proteção do bem-querer

Ama-se um amor intrínseco
Menos verdadeiro ao de outrora
Ama-se por dizer
No simples da palavra

Os momentos já não são inesquecíveis
Agora, mascarados por subterfúgios materiais
Não são mais tão especiais

É assim o amar de muralhas
Com seus paradgimas e rotina
Fadado a um limite
A um lugar fixo pra habitar

Onde esta a marreta?
Se me falta o vigor para transpó-las
Sobra-me a força nos braços para quebrá-las

Abondone esse campo mascarado!
O limite para o amor é o infinito
Não existem muralhas
Não existe o subterfúgio.

Rio de Janeiro

Hilas Martins
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