Não me lixo se me chamam de calhorda
Porque não me presto bem a todo mundo,
Mas, talvez eu nem faça parte dessa horda
Que me julgam pertencer, não vou a fundo!
Tenho plena consciência do que eu faço:
Sou bondoso e gentil com os que me o são.
Dou guarida a quem procura o meu regaço
E até perdôo a quem me fez ingratidão!
Só não quero é estar sempre a me abaixar,
Pois não tem muito valor quem se oferece
E, gratuitamente, eu não quero me frustrar!
Padecendo em prol de quem não agradece,
Pois, como bem o diz um ditado popular:
Quem muito se abaixa alguma coisa aparece!
Autor: José Rosendo
Nazarezinho, 02 de outubro de 2006
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