Quando você escreve daquilo que sente,
Chame como quiser: você vira poeta!
A rima que já nasce na medida certa
Vem do peito que pulsa de amor, de repente,
Sem avisar: a poesia se manifesta
Como sintoma inegável de algo inerente;
E digo: nunca foi poeta tão-somente
Aquele que nunca amou com a alma aberta!
Pois o poema é língua nativa do amor,
E quando se ama, não dá pra não compor,
Que o verso é voz que o Senhor deu ao coração;
E mesmo que este verso alcance seu limite,
Inda que se repita, ele existe... ele insiste...
Pois se não há poema, não houve paixão.
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