Em meio as névoas dos teus olhos,
Fungí-me e me perdi,
Consternado tentei fugir,
Enganei-me, foi refém de ti.

Me perdi em teus beijos,
Me perdi em teus anseios,
Me perdi entre desejos,
Insanos, secretos, lascivos.

Perdido, em meio a névoas,
Como pássaro, antes da chuva,
Me neguei a alçar vôo,

Com medo de que,
Em teus olhos,
Tú me fizestes refém.

Esta poesia é dedicada a todos que amam, e sabem o real valor da palavra amar.

São José dos Pinhais, 18 de Agosto de 2006