A palavra é o elo do covarde com o coração
É a última chance de alcançar
O que o olhar se faz indiferente
É o mecanismo de uma atitude
Em que se pode ser direto
A palavra é o juiz e o executor
É o sinal do amante
E da dor
É a despedida e chegada
É o consolo do mau amor
Palavra é o espelho das nossas intenções
É a coragem de dizer
O que na boca não vem
É o último e primeiro
É o que sela e o que convém
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença