Viveres, viveres, viveres,
Estes são dizeres,
Coisas que provém da boca de homens,
Pessoas cuja vontade é viver,

Amar, amar, sonhar,
Estes são verbos,
Quais costumo praticar,
Pois para mim morto está,
Aquele que não amar,

Para que viva tenho de amar,
É extremamente fácil o complicado,
As coisas, os sentimentos quão mais próximos ficam,
Mais longe estão,
Quando posso apreciar-te, fico a imaginar,
Que não sei se precisas de mim, se me queres,
Só sei que te querer faz parte de mim,

Gostaria que precisasse de mim,
Mas eu é que preciso de ti,
Imagino que se sofresses grandes perigos eu poderia defender-te,
Me arriscaria por ti,
Por início em minha vida chego a ter medo de te,
De te não ver mais,
É irônico como são,
As coisas do coração.

A grande necessidade que cada ser humano tem de proteger aos outros refletida na necessidade e realidade da autopreservação. Como proteger os outros pode nos tornar protegidos?
Ronaldo Mendes Salles
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