Guardar conveniências é um verdadeiro prodígio

De quem sabe ser cofre e não deixar à toa a chave

Que, certamente, desperta em outrem curiosidade

Em desvendar mistérios trancafiados e em litígio

 

Diante de personagens que não cabem a conhecer

O que ali se coloca tão secretamente... É o segredo

Uma das mais antigas experiências e o seu desvelo

Uma situação que exige lealdade para se enaltecer.

 

Parafraseando com o “quem tem boca vai a Roma”,

O sigilo sobrevive em constante estágio “de coma”,

Pois as confidências logo se espalham, têm público.

 

Dentre os fatos históricos muito se sabe sobre isso,

Nada se conserva na penumbra, tudo é grande risco

Para converter-se em conhecimento, às vezes lúdico!

 

 

DE  Ivan de Oliveira Melo

  

Ivan de Oliveira Melo
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