Mortífero Sol que investiga o espaço
Algoz Lua que crema seu paço
Doentia veleidade que confunde sua mente
Um suntuoso casal que ali se estende
Em estações de desvelo surge o abraço
Sonoro como a existência, em qualquer laço.
O fulgor e sua amada unidos eternamente
Luiz calhou a ser esse brilho eloquente.
Sem abismos! Tão-somente bendito traço
Embebida em seu encanto e austera como aço
A Lua sua querida, continha meramente
Madu em seu belo nome, sua amada plenamente.
Auspicioso amor distinto sobreveio aos seus estados
Mais uma vez vestiu forma, Luiz e Madu namorados.
Daniel Valinhos
© Todos os direitos reservados
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