Não há meios de saber

Não há meios de se saber
Se a água dentro do coco esta doce.
Diante de tal empasse
Quem dera que assim não fosse.
As minhocas fecundam a terra
E os raios riscam o céu com duas faíscas.
No riacho perene sob o pé da serra
As pobres minhocas viram iscas.
Não há medo por de traz do espelho
Nele não há vida sem que haja reflexo.
Aos incautos de nada adianta concelhos,
Depois que tudo acontece, ficam perplexos.
O ponto de partida não garante a chegada
Poderás encontrar barreiras pelo caminho.
Se o tua meta já estiver traçada
Então, voe como um passarinho.
 
J.A.Botacini.
 
 

 
 

Jose Aparecido Botacini
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