O sexo é um impulso que no seu apogeu pode ser comparado à energia atômica. É o passaporte para o progresso da vida humana. É no orgasmo que a vida abrolha de forma natural.
A sinergia que envolve as criaturas no ato sexual é fundamental para a permuta de energias e sentimentos.
O gozo sintetiza o milagre da vida.
Mas tudo depende do equilíbrio para fluir de forma coerente e essencial. A volúpia promove os desarranjos, fazendo do sexo um caminho devastador.
O sexo é um presente de Deus que generosamente tem o papel de movimentar a roda evolutiva dos ciclos da vida humana.
Mas o homem vem fazendo do sexo algo promíscuo, gerador dos vazios, das repulsas, dos vícios.
O desejo por prazer momentâneo fez do homem uma máquina desajustada que movida pela essencialidade do prazer afoga-se em uma atmosfera obsessora, geradora dos transtornos físico-emocionais.
O machismo social inconscientemente influencia na propagação das ideias do prazer pelo prazer.
É mais fácil viajarmos para Júpiter do que controlarmos os nossos impulsos sexuais.
Sexo é amor, vida, evolução, renovação.
Um fluído capaz de reorganizar a nossa estrutura fisiológica.
Praticado de forma consciente, saudável, é um caminho que fortalece os laços entre os indivíduos que se relacionam intimamente por amor.
Feliz aquele que exercita a sublimação da sexualidade, canalizando esta energia para o trabalho no bem.
Tudo é permitido, mas a moderação é um imperativo na caminhada evolutiva.
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