Dormia ou sonhava quando me contaram o segredo,

estava no desjejum

ou sem nenhum

pudor

me oferecia à flor

vermelha de rubor?

 

Quantas perguntas saem pelo mundo

à procura de respostas,

algumas descobrem a alegria,

outras o sono profundo,

outras, secas, ao sol se tostam...

 

O segredo, que nos espia por entre livros na biblioteca,

nos olha como se fôssemos a fumaça quente na caneca,

sabe que supomos mais do que fórmulas resolvemos,

sabe que somos tigres entre feras de corpo humano,

sabe que pouco ou muito um dia saberemos,

que menos o achamos quanto mais o procuramos...

 

Prieto Moreno
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