Acendi uma vela...
 
 
Não foi uma vela,
Foi um cotoco de vela
 
Que acendi para alumiar
A derradeira esperança
Que insiste viver em
 
Meu íntimo... Que chatice!
Eu e a vela pranteamos bastante...
As lágrimas banharam minha face,
Mas quando a vela parou de chorar
 
Tudo se apagou e a escuridão
Foi um infinito sem sobrenome...
De repente intensa ventania soprou
E meus cabelos se esvoaçaram...
Melhor acender outro cotoco de vela...
 
 
 

 
DE  Ivan de Oliveira Melo

Ivan de Oliveira Melo
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