Não me olhe assim
Sei que errei, mas sem saber.
Carregarei a dor de ser o culpado

A dor...
Que a outrora causei,
E que virá como um punhal implacável...
E perfurará o meu peito
Que carrega um coração culpado
De saber que destruiu
Vidas inocentes

Não, não me condenes,
Já basta a cobrança
De minha alma.
Que cobra pagamento em sangue...

Vivo não posso ficar,
Esta dívida deve ser paga...
Como minha vida,
Que é a única coisa que me resta,
Junto com a dor...
Da sua perda.

Riacho Fundo II /DF