Tranco-me em meu refugio,
Tornando-me prisioneiro dos seus desejos
Que acalma, e me adormece
Uma dose perfeita
Pra calar sons
Pra não interpretar palavras e nem atos
Pra não ter razões
Acordar seria um caos
Mas ela vem, e me da uma dose de seu corpo.
Adormece-me
Mas, acende a luz da vida.
Pra que não permaneças no escuro
Alimenta-me de sonhos, de desejos.
Mata-me a sede com seus beijos
Ainda sem perceber
Que sua liberdade é a minha liberdade
Confunde-se, se cega.
Condena-se com tão pouco
Ama-se por palavras persuasivas
Anda sob cabeças
Vivendo ideias sem ideais
ANDRIN MARTINS
© Todos os direitos reservados
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