Poesias de a.nor.mal.idade
Título | Data | Com. |
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O Mamoeiro | 19/04/2014 | 0 |
O Mendigo | 19/04/2014 | 0 |
Jovem Velho | 19/04/2014 | 0 |
Boas influências | 19/04/2014 | 0 |
Em redes não mais | 19/04/2014 | 0 |
Constatações para surdos | 19/04/2014 | 0 |
Eu sou um burocrata de profissão, mas como dito cidadão respeitável percebi que vivia o ouro de tolo alardeado por Raulzito. Tornei-me aspirante a várias coisas, entre elas: músico, poeta, filósofo, pai, blogueiro e professor. Até então não me completei em nenhuma delas, restando apenas o diletantismo e o persistente sonho por algo mais que o vazio da rotina. Transito entre a Filosofia, a Arte e a Ciência, buscando nelas inspirações e ensinamentos, porque todo ensino inspira o aluno mais atento. Difícil é não se repetir nem expirar a inspiração.
As ruas das rugas se alteram diariamente, apesar dos caminhos parecerem os mesmos, o que deveria alertar a todos sobre o fluxo das coisas e a efemeridade da vida, porém a maioria prefere simplesmente girar a fim escapar do niilismo, nosso perigo maior. Esta é minha luta diária: não girar em falso nem sucumbir como niilista. Até lá, tento ignorar minha veia burocrática e preservar minha verve estética, apesar da minha inabalável fé na matéria.
"Em todo resgate há desgaste, mate uma parte de si, entre rugas haverá arte."
Título | Data | Com. |
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O Mamoeiro | 19/04/2014 | 0 |
O Mendigo | 19/04/2014 | 0 |
Jovem Velho | 19/04/2014 | 0 |
Boas influências | 19/04/2014 | 0 |
Em redes não mais | 19/04/2014 | 0 |
Constatações para surdos | 19/04/2014 | 0 |