Prezado Carlos Cintra;
Venho apenas esclarecer, que nunca interferi, não interfiro e nunca interferirei na escolha religiosa do meu filho.
Acho que Deus, não deva ser imposto
Ao contrário:
A busca por Deus; deve ser de forma democrática, porque assim Deus é.
Já confessei e mais uma vez confesso: que o que aprendi sobre Deus, advém dos meus avós e pais.
Tentei repassar o que aprendi com meus avós e pais para o meu filho, e ele disse-me que com relação a Deus, o qual ele mesmo chama de INTELIGÊNCIA SUPREMA INFINITA E IMORTAL DO UNIVERSO: Ele gostaria de chegar as suas próprias conclusões.
Como religião
Cada um escolhe a sua
E assim deve ser:
Deixei-o com toda liberdade para buscá-lo.
Ele me diz sempre o seguinte:
Pai, não é o pouco que o homem diz saber sobre Deus: que mantém a existência da Terra e da raça humana... É justamente e unicamente a misericórdia de Deus, que compreende que mesmo o homem se achando sábio e santo: não passa de um tolo pecador.
Ele diz também:
Temos que compreender, que o pouco que sabemos sobre Deus, foi importado da cultura de outros povos.
Meu filho é totalmente contra, a interferência de missionários estrangeiros na cultura indígena brasileira. Ele diz e eu concordo: que essas interferências: Dizimou as nações indígenas.
Ele é bisneto de uma legitima Tupinambá, que teve suas terras invadidas em nome da Coroa Portuguesa e Também da Igreja.
As opiniões dele, normalmente são bem fundamentadas
Se muitos não concordam:
Também é um direito do não concordante.
O moleque com 17 anos; chega a zombar até de mim.
Diz que sou analfabeto de pai e mãe.
Ele está resgatando o Tupi antigo. Às vezes, conversa com a namorada que está aprendendo com ele, e eu não entendo nada.
Ele diz que nós os brasileiros, não temos personalidade cultural e religiosa. Aceitamos tudo que nos foi imposto.
Fazer o quê?