Sentei-me de frente ao espelho contei meus fios de cabelos um por um enfraquecidos. Embranquecidos estavam
Olhei meu rosto profundamente vir sinais e pintas que não se escondiam mais. Contei sinais e pintas
Olhei nos meus olhos olho a olho e observava janelas fechadas naqueles olhos janelas a qual tive medo de um dia abrir
Toquei meu rosto e vir meus dedos afundados em uma pele morena clara, mas não resistir de continuar o meu balanço.
Levemente com minhas mãos em meu pescoço senti a diferença de anos de firmeza dos meus músculos me olhei
Inteira e pude ver a minha flacidez. A minha pele que de elástico um dia foi hoje é somente rugas continuei com o mesmo
Olhar na mesma direção
E na minha maior curiosidade de me ver por inteira tremi os meus lábios e pude ver os meus dentes
Amarelados pelo fumo e curiosamente abrir minha boca e pude ver o meu sorriso e notei que nele nada mudou que ate as duas
Covinhas do queixo continuavam ali
Que meu riso continuava lindo e jovem e minha alma novamente sorrio
E em um copo esquecido com um tiquinho de água
Uma flor triste esquecida renasceu
E através do meu sorrido eu percebi
Que eu ainda sou uma princesa
Poetisa
Desconhecida
18/12/2013
“Inspirada pela poesia do poeta Bueno” DIA DE BALANÇO
Amado poeta pode ser que sua poesia não tenha a mesma direção da minha poesia
Mas o sentimento que me tocou foi esse BALANÇO DOS MEUS ANOS
E me emocionou tanto te ler
Obrigado por me transmitir essa emoção tão linda e pode através da sua poesia criar o meu balanço dos meus anos
Foi simplesmente maravilhoso te ler
Obrigado pelo *carinho* da sua visita ao sair deixe.
um comentário ou uma simples critica.
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