SONETO DE FINADOS
Lembramos nossos mortos neste dia
que consagramos tristes aos finados;
passaram para o Além e a lájea fria
apenas guarda os corpos sepultados.
Hoje tudo é perpétua nostalgia...
Ouvem-se preces, prantos desolados,
um porquê inexplicável excrucia
até os corações mais resignados.
Dos páramos celestes desce a luz,
iluminando a terra que se habita;
e a verdade mais crua se traduz
pela certeza natural e aflita
que fatalmente a todos nos conduz
à noite eterna... trágica... infinita...
IALMAR PIO SCHNEIDER
http://ial123.blog.terra.com.br/
EM 02.11.2008