Respeitadores das guerras

 A neve no litoral silencia
O fim das guerras
O marjor solitário 
Especulando tiros
As vítimas
Ha de serem os operários-soldados
Tufos de esperança espalhados
Pelos canteiros da morte
Anunciam mais uma vez
A getileza dos cartazes
E a violencia dos óbtos
Tudo é correria e deserto
As pessoas se escondem
O problema maior está por perto
O recado do amor está desenhado
Nos muros das cidades
Os pés calejados
Ainda sentem as pedras
O insensivel colapso
Emerge as dificuldades dessa época
Os apelidos mortíferos augemam
Os cidadões perdidos
Os arco-íris já não são vistos mais
Enquanto política é o tema
A se escrever
Os protagonizantes do eterno epsódeo
Mandam em terras que não são suas
A Loucura de não ter:
Um sorriso exato nesses tempos
A culpa da bula do país
É a constituição invertida em sofrimentos
Os maestros da desordem
Estão por todos os lados
O termo paz se tornou algo relativo
Pelo menos poderíamos
Ter a certeza do castigo
Para os que agridem com as censuras
Estilhaços de pergaminhos confrontam entre si
As folhas das árvores 
Em plena primavera morrem
A confusão limita os dias
Nos filmes
As lágrimas realmente escorrem
O temperamento dos que aguentam é forte
Mas jamais compreensivo
As borboletas brancas tem altos valores
Elas crescem conforme as flores
Que regridem
Nesse mundo caótico
Os grandalhões respiram com suavidade
O medo do povo
Há um aglomerado novo
Nas vias principais
Bandeiras se envergonham
E pedem proteção aos céus
A bússola dos homens
Se perdem nas estradas restritas
Aos também homens
Chamados: respeitadores das guerras
 
 

09/10/2013