Guerreiros do papel

As luzes são para uns poucos,
sobre a terra eleitos da verdade!
As luzes só chegam a alguns poucos loucos,
o verbo através deles entoa sua fala!

São as vozes da consciência,
através deles o povo fala!
São Zaratustras, de tudo falam, 
logo perdem a fala!

Guerreiros da noite armados do papel,
com a mão derrubam o véu,
deixam impérios ao léu!

Frutos de uma época,
Inventam outras épocas!
Sai impostor, Deus não lhe quer.

O ópio alimenta o povo,
quimeras alimentam os tolos.
São tolos, esses bobos
não querem a canga pra usar.
Nem querem trabalhar!