Fala-se de crianças abandonadas,
Do governo se cobra soluções.
Há tantas crianças marginalizadas,
Tantos sem teto e sem pão
A quem imputar a culpa?
Quem responde por tal calamidade?
O abandono, ao direito usurpa!
É deprimente a nossa grande realidade!
Culpa-se, acusa-se o governo,
A família, porém tem culpa maior!
Não se pode culpar o diabo, pelo inferno!
Que valor teria o ruim, se não houvesse o pior?
A irresponsabilidade que têm os pais,
É a causa, a razão principal de tudo.
Sem ter condições, eles jamais,
Deveriam por filhos no mundo.
Cabe às pessoas com discernimento,
Ensinar aos que não têm tino,
Que a falta de um planejamento,
Levará seus filhos a um triste destino.
Se homens e mulheres pararem para pensar,
Que é possível evitar um futuro obscuro
Para o fruto do qual não poderá se orgulhar,
Então povo e governo, não mais andarão no escuro.
Hoje com os recursos dados pela ciência,
Baste que tome a devida cautela.
Que viva a vida, mas com prudência!
Pois o amor é lindo e a vida é bela!