Nada posso contra o tempo,
mas o tempo faz de mim
um passageiro atento.
Cada minuto, cada hora, cada dia
o trem da vida vai fumegando,
e pela janela vejo a vida passar inclemente.
“Os meus olhos fitam o presente já vulnerável”.
Vejo a vida nos seus dois extremos;
(O passado longínquo e o futuro quase intocável,
trilhos paralelos que nunca vão se cruzar).
O trem da vida me trouxe alguma sabedoria,
porem não me deixa esquecer que o tempo urge.
A vida é como a fumaça, o trem da vida passa
e a fumaça se perde na rabeira do tempo.
O trem da vida um dia ira descarrilar e sob
os túneis escuros e frios do tempo para sempre
nossos vagões vamos sepultar.O trem passou
e eu embarquei. Estações conheci... Na bagagem
muitas dores e amores viajaram comigo.
“Nada pode contra o tempo;
nem os ossos, nem a pele,
nem o aço frio dos dormentes”
Jose Aparecido Botacini
11/12/2012
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