Não sou vagabundo,
Nem tampouco abuso
Do povo moribundo,
Nem dele faço uso.
Minha honra é o trabalho,
Luta constante no amor.
Não penso em meu destino
Mas na dor do povo latino.
As classes me envergonham,
Do tal desnivelamento
Daqueles que nem sonham
Com algum contentamento,
E risquei da minha lista
Qualquer ideia capitalista.