Deveras não entender causa-conseqüência
Das palavras e ações efetuadas
Da existência de um amor infindável
Que suportou as carências emocionais
Às vezes, que se passavam
Solutos... Extremos... Clamores...
De um sentimento perfurando a alma de tão intenso
Que culpa tenho de amar-te?
Onde errei, se somente falava e agia com a mais doce
Sinceridade dos sentimentos e atutides de afetividade
Não foram momentos ireais nem ilusionistas
Mas vivência do nosso passado solitário...
De um presente felicitário...
E futuru repelto de palnos e sonhos esperados
O afago de mulher-menina
Me perdeu envolvida em teu colo
De menino-homem, e a alegria elaborada
Das canções entoadas em tua voz que acalantava
Minh'alma que se sentia tão solitária e angustiada!
O que restam são vestígios de um momento
Mais que sublime e dirigido por nosso Deus...
Portanto, se todo bem que a ti causei foram maus,
Estou aqui em humildade a pedir-te o perdão de coração.
Por um dia...
Ter contemplado e chorado em volto aos teus braços,
E com a cabeça em teu ombro;
Ter acariciado teu cabelo;
Ter andado de mãos dadas;
Ter beijado teus macios lábios;
Ter comido aquela pizza de frango com catupiri;
Ter andado no Del Rei azul todo consertado;
Ter ganho uma Bíblia e um violãozinho que é o mais amado;
Ter enfrentado a estrada;
Ter dormido num lugar nem tanto confortável;
Ter escrito, cantado, e enviado o perfume com cheio que te fez espirrar;
E principalmente ter te aproximado dos braços do nosso
Senhor amado;
Tudo por ser verdadeira...
E te amar com espírito sensato...
Se tudo te fez mal,
{PERDO-ME}
MeU AmAdO!
Estou acalentando minha alma,
E se pétalas de ruindade se resume
A Lehena já citada
Peço-lhe humildemente:
Perdão... Perdão... Perdão...
Do mais profundo de meu interior
Que neste momento está amargurado.