Sou filho da selva e nela me criei,
Dá-me ela o alimento e o teto,
E a água limpa que beberei
 
Tenho nela a liberdade,
O sol a lua,
E toda a felicidade.
 
Tenho a brisa e o vento,
Chuvas e raios,
Da natureza elementos.
 
Sou índio e brasileiro,
Mas não me veem assim,
Apesar de filho, sou estrangeiro!
 
O tempo passa, e não só as folhas,
Também árvores vão caindo.
Trava a mãe terrível batalha!
 
E sem voz a natureza,
Não pode se defender.
Grande é o poder da avareza!
 
Destruam o solo pátrio
Derrubem as matas,
Poluam os nossos rios
 
Depois o poder do homem civilizado
Do que nos valerá?
Já não haverá mais solo sagrado!
 
Cada golpe de machado fere a mãe terra...
Cada queimada lhe queima o coração...
Que se aplique com aquele que erra,
A dura Lei de Talião!
 

Infimo é o poder do homem, mas imensos seus defeitos e grandemente fartos de cobiça, de ambição ...salvo alguns que tem a mente mais aberta e ainda lutam para que a humanidade encontre um rumo promissor.O homem ainda sem o progresso, pouco alterava a naturaza, mas o homem moderno este é pior que a mais nefasta nuvem de gafanhotos, por onde passa é terra arrazada.

Livra-nos o Senhor Deus de nós mesmo!

Farto das aberrações do homem.