Atenção

Os comentários aqui registrados não representam a opinião da equipe do Site de Poesias, nem mesmo recebem o seu aval. A responsabilidade pelo conteúdo dos comentários é inteiramente do autor dos mesmos. Ao poeta é reservado o direito de remover os comentários de seus poemas, quando achar por bem fazê-lo.

Gostaria de deixar seu comentário?

RONALDO RHUSSO

RONALDO RHUSSO

Olá, poeta Bruno!

Afirmo que o repente
Também chamado Cordel
porque em cordão amarrado
pendendo entre a terra e véu
deixava o povo encantado
deixado o povo no céu!

É arte de nordestino
que não dispunha papel
cantava e 'arrepetia'
pra não causar escarcéu
deixava o povo encantado
deixava o povo no céu!

A seca, sim, castigava
era pra tudo um labéu
mas o povo se alegrava
arretirava o chapéu
pois o Cordel encantado
deixava o povo no céu!

Apreguntaste eu me alembro
do arrepetido quadrão
qui era brinquedo aprumado
de cantadô do sertão
qui arrepetia dobradu,
arrepetia u quadrão!

Num caricia viola
dinhêro num tinha não
mas tinha pov'animadu
qui inté rolava nu chão
arrepetindo dobradu,
arrepetindu quadrão!

A seca duía menus
carmava u coração
deixava isperançado
o povu bom sertão
arrepetindo o dobradu,
dobrando o véio quadrão....


Era por aí, querido poeta!

Shalom!

RONALDO RHUSSO

RONALDO RHUSSO

Gostei desse teu Ensaio acerca dessa letra do Chico.
Como não conhecia fui dar uma olhada no google e me pareceu soberanamente pertinente o teu comentário em rons poéticos.

Forte abraço!

Shalom!

Realmente caro amigo e nobre poeta esta letra é uma obra prima e o Chico sem comentários. Parabéns pela iniciativa e a criatividade contida nos comentário

J.A.Botacini.

Zezinho.