Muito mais do que leis divinas, e sua importância para nós, o Velho Testamento contém narrativas de histórias nas quais se aprende muito, principalmente, sobre a justiça, a bondade, o amor e os juízos de Deus, na revelação do Seu caráter divino, para que conheçamos o modo correto pelo qual importa andarmos em Sua presença.
Isto pode ser visto especialmente nas vidas dos patriarcas de Israel (Abraão, Isaque, Jacó, José), nas de Jó, Moisés, Josué, Gideão, Sansão, Samuel, Davi, Salomão, e todos os demais reis de Israel, e especialmente nas dos profetas, entre muitos outros.
Daí Paulo ter se referido às citadas Escrituras, com as palavras que lemos em II Tim 3.14-17:
2Tm 3:14 Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o aprendeste
2Tm 3:15 e que, desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus.
2Tm 3:16 Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça,
2Tm 3:17 a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.
Desta forma, ao colocarmos em evidência o evangelho, conforme convém que seja feito na presente dispensação da graça, especialmente no que tange à sua vinculação à nova aliança, inaugurada no sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, nunca devemos esquecer que muito do ensino relativo à vontade Deus; e das repreensões e correções que necessitamos para sermos educados na justiça evangélica, decorre do nosso conhecimento de tudo o que Deus revelou nas Escrituras do Velho Testamento.
Será sobretudo na leitura das páginas do Velho Testamento que aprenderemos o temor que é devido a Deus; a forma sábia e justa de vivermos num mundo que ficou sujeito ao pecado, e muitas outras coisas necessárias à nossa educação na graça e na verdade, que nos foram trazidas na manifestação de Jesus Cristo.
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