Contemplas em pranto o mar revolto
Sentimentos que te arrancaram,
Arrebatados num naufrágio vivido
Olha-los agora perdida!
Pensas contemplativa …
Findou assim o amor?
Ofereceste-lhe o coração
Uma rosa pura, intocada!
Seguras hoje uma flor murcha
Triste, desprovida de afetos
Coberta de espinhos e dor!
Voltas ao mar onde o amas-te
Olhas uma última vez … o passado
Devolves ao mar a dor. Adeus meu amor!
João Salvador
© Todos os direitos reservados
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