O vento leva vida da vida de quem vive o agora
Perde-se no tempo, no momento, nos maus pensamentos
Decisões errôneas me levaram silenciosamente ao fracasso
O abismo de quem voa não pode ser o fim
 
Um colo macio em noites de insônia e corpo cansado
Pensamentos impuros me levam às coisas sem sentidos,
Caminhos incertos, vida duvidosa.
Quem toma conta de mim, se não o meu pensamento...
 
Colhendo a carícia, lucrando dissolução
Arquitetando maldades, erguendo destruição
Na dor, reflito sobre o bem e decido amar
Uma decisão renova meu ar, meu pensamento, meu caminho
 
Que vida é esta que agora vivo a alegria e o contentamento...?
A vida para a vida ou a morte para a vida,
É o pão que sacia a fome e, a água que consome a sede?

 
Após o fim vem o começo e, do começo à eternidade.