Não tem segunda,
Terça, quarta, quinta
Sexta, sábado ou domingo.
Não tem hora, minuto ou segundo.
Só tem o que vi, vejo e sinto.
E o que sinto,
É puro e desnudo.
Onipresente,
Unissonante do teu ser que vem do meu
E retorna,
E forma,
Essa corrente contínua,
Que viaja através dos tempos
Sem os ponteiros do relógio.
Expande e contrai,
Pulsa e dá luz.
Essa luz,
Fecunda o movimento
Que contém a verdadeira razão
Ou vice-versa,
Porque versa a vida.
E no peito da vida bate,
O coração do universo.
E no peito do universo
Estamos nós,
Eu e você,
Onipresentes,
Unissonantes,
Quem expande e quem contrai,
Quem pulsa e quem dá luz.
Essa luz,
Fecunda o movimento
Que contém a verdadeira razão,
Ou vice-versa,
Porque versa o amor.
E no peito do amor bate,
O coração da vida.
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