De onde eu cheiro a brisa da madrugada sem o veneno do bar
E encanto os sonhos sem a droga do teu amor
Por uma janela baixinha
Vendo a loucura do dia apagando a imagem do ator
Desvendando a nostalgia da noite e suas janelas na escuridão
Minha solidão esgotou os ingressos no cinema
A maré encheu com a sua palavra recheada de sereno
Sentei quieto olhando a noite chegando
Minha janela baixinha
Pronta pra alguém saltar
E entrar
Pra fazer dessa noite uma madrugada sem igual...
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor