Nada há de falar por tu meu desventurado amor
O que na hora não foi dito, nem o olhar se atreveu
A expressar tua vontade que na despedida se perdeu
E na partida prematura não se ouviu o teu clamor
O pensamento se desfez em estilhaços mil.
O que pulsa em emoção na plena mocidade
Convalescer-se-á da doentia saudade
Que habita meu coração, meu peito febril
Não haverá de perecer pela desunião
Nem de voz ou vez haverá de carecer
Viverás eternamente junto com meu ser
Ainda que minha senda seja a solidão
Não será amor triste porque vive, não morreu
E se não mais me quiserem aqueles olhos cor de mel
Criarei nos meus sonhos para nós um lindo céu
E felizes para sempre seremos tu e eu
Visitem-me também meu site pessoal:
www.sergionespoli.recantodasletras.com.br
GRATO À TODOS!!!
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