Nuvem Passageira
Num sopro, a vida fenece
A ilusão desaparece
Como nuvem que passou
Sonho, que noutro acabou
Povoam, certos momentos
Idéias e pensamentos
Altruístas ou mundanos
Na mente dos seres humanos
Quimera azul, em flor
Assim foi, o ideal amor
Mas, utopia, solidão,
Não agasalha coração
Demência e desventura
É fruto que não amadura
O sonho de quem sonhou
Pro mundo, não acordou
Na tal nuvem passageira
Chega a morte traiçoeira
Esfaimada, espavorida
E nos conduz pra outra vida
A existência, é derradeira
A nuvem passa ligeira
E o homem se esqueceu
De louvar preces ao céu !
O homem grita, blasfema
Uiva feito uma hiena
Mas a morte, é impiedosa
Cerra os olhos, não tem prosa !
Porangaba, 11/04/2011
Armando A. C. Garcia
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