Licença Poética

Convidou, eu vim!
E por amor vou à morte por Ti!
Convidou, como não vir?
Se por amor foi à morte por mim!
 
Então... Que direi?
Então... O que farei?
Minhas mãos esvaziei
E um canto eu entoei
 
Por licença da minha poética
Não esqueça, Senhor, por favor,
Que o meu corpo, a minha alma e espírito 
O Senhor arrebatou!
E agora pra sempre
Tua filha amada da sua alma eu sou!
 
Convidei, viestes(!)
Até mim porque sempre Tu me quisestes...
 
Pois o amor é tão forte quanto a morte!
Tua paixão é combustível
De brasas de fogo ardente
Que as muitas águas não conseguem apagar
Nem as correntezas poderiam apartar
Nossos corações!