Que saudade de mim...
Oh! Vida, onde está?
Desintegrou, me abandonou
Sinto frio, medo, a ânsia e a agonia me silenciaram
Encolho-me no desespero
Sinto a ausência de sua essência
O silenciar de minha alma.
Que difícil respirar
Estou mesmo sem ar.
Vida, vida, não ouve o pulsar
Nem o sangue bombear
Preciso respirar, estou sem ar
Sinto que é hora, hora de lutar
Volte alma minha em meu corpo habitar.
Dias, noites a me torturar.
Mas o que há? Por que desintegrar?
Alma minha, âncora de meus dias
Meu anjo guia protetor de meus dias
Protege-me dessa covardia
E ironia sofrer essa agonia,
Que saudade vida minha!
Re Carvalho
© Todos os direitos reservados
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