Quem és tu que tens nome de princesa
E que traz nos lábios a doçura de um beijo
Traz na pele a cor de um lampejo
No rosto a imagem da beleza
E no sexo, a promessa do desejo...
Acorrentada, no alto da torre jaz,
Prisioneira da própria tristeza
Teu salvador, vem com presteza,
Pois ansiosa esperando estás.
Ele vem, e um cavalo branco o traz...
Quisera eu, possuir tal montaria,
Quisera eu, te despertar, princesa.
e num rompante, ao encontrar-te presa,
ainda mais, te acorrentaria.
E acorrentada, assim, eu te amaria...
Cativa, submissa, indefesa...
Eu próprio, cativo da tua beleza...
(Bruno) 03 AGO 2007
BRUNO
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