Síria (e a revolução)
São seres insanos,
Perpetuando-se no poder
Verdadeiros tiranos,
Fazendo o povo sofrer.
São seres desumanos,
Onde reina a opressão
São vândalos, ufanos
Com o poder em sua mão
Num legado de torturas
Sem os direitos humanos
Na alma deixam ranhuras
E nos corpos, grandes danos
Prisioneiro da vontade
Não é livre, o povo Sírio
Para lutar por liberdade
Sua vida é um martírio.
Deixa que eles decidam
Em escolha independente.
E, o novo futuro dividam
Sem caudilhos pela frente
Decidir, fora da cela
Não animal enjaulado.
Mas como um barco à vela
Singrando o mar libertado
Livre de todas amarras,
Da escravidão do poder.
Desfraldai, as cimitarras
Enfrentai, que mal, vos quer
Povo, que quer liberdade
Encara firme a repressão
E extirpa com dignidade
O câncer de sua Nação !
Sois um povo milenar
Dos mais antigos da terra
Eu vejo-vos a vacilar
Pra a um só homem, fazer guerra
Basta uma só cimitarra
Para o destino mudar
Coragem e muita garra
É o que vos está a faltar !
Não hesiteis ante a opressão
Vossa união faz a força.
O povo de vossa Nação,
Não é um boneco de alcorça.
São Paulo, 11/05/2012
Armando A. C. Garcia
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