EU, HERDEIRO DE MIM

 
 
Minhas mãos conduzem meu destino
Abro caminhos
Com a espada ou com a flor.
Verto lágrimas ou sorrisos
Sou inferno ou paraíso
Oscilo entre o bálsamo e a dor.
 
Meus pés buscam meu “norte”
Trevo da sorte?
Rota improvável e imprecisa.
Um rastro de luz ou sombra a cada passo
Desequilibro na linha que eu mesmo traço
Dívida que se avoluma ou se amortiza.
 
Meu coração trafega errante
Dentro de minha alma itinerante
Pelos tempos sem fim.....
Perto ou longe de Deus segue crendo
Que o efeito da causa continua sendo
EU, HERDEIRO DE MIM!
 
 
 
 

Néo Costa
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