Cepticismo
Fecho os olhos, nada vejo
Porque não olho pra ti
Fecho os olhos, nada sinto
Porque não penso em ti
Meu pensamento divaga
Como formas carcomidas
Minha mente se apaga
A ameigar tantas feridas
Neste *ergástulo da vida
Onde vegeta meu ser,
Tu, como sombra escondida
Só me fazes padecer
Medram em mim sentimentos
De vingança e de dor
Que em certos momentos
Confundem-se com amor !
Meu arcabouço exausto
De tanta amargura sofrer
Mal teve um dia de fausto
Para alegrar seu viver
Neste mundo atrapalhado
Tento transpor agonias
Tenho sido apunhalado
No decorrer de meus dias
Minhas ideias, pólo a polo
Transmitem o ideal
Nos elementos do solo
Deste reino universal !
Porangaba, 21/04/2012
Armando A. C. Garcia
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