Tua voz ecoa indiferente,
Lateja monótona na mente
Que reprime desejo incoerente.
As horas seguem inexoráveis,
Escravas de tempos implacáveis,
Donos de emoções inescrutáveis.
Recusa de mim mesma. Passagem.
Olho-te e não te vejo. Blindagem.
Desordens e conflitos. Voragem.
Desta lancinante punhalada
Em minha alma tão desorientada,
Por testemunha o vazio, o nada.
Perco a percepção. Surrealismo.
Ninguém te importa. Individualismo.
Magoada, afasto-me. Fatalismo.
Imagem: Google
Respeite os direitos autorais.
Mardilê Friedrich Fabre
http://www.fremitosdaalma.blogspot.com/
http://www.mardilefriedrichfabre.prosaeverso.net/
Mardilê Friedrich Fabre
© Todos os direitos reservados
© Todos os direitos reservados